sexta-feira, 8 de outubro de 2010

08/03/10
Era um medo de poucas luzes, na escuridão ora escura, ora esquecida da natureza vejo as mais belas emoções e luzes que viajam bailando, e fazendo musica no universo que nunca me leva. Fugindo de mim em intensas correrias que fascinam, vão por infinitos espaços provocando temor em quem vê, e fascínio em quem as enxerga. Porém acabam atra-indo quem dorme em sonhos maus e lhe fazem encontrar com quem lhe faz sofrer. Um sono de prantos, com tristes badalos de verdades que logo voltarão a mim em perfeita solidão.
Só não quero o retorno de metas inventadas, não desejo dentes a mostra com sorrisos de máscaras tristes. Não sentirei mais que saudades de um momento que não conheci, tampouco de instantes palavras livres que não se intimidaram com as diferenças de dia e da noite, ou tampouco se incomodaram com as cores que faltam. Só imaginarei um futuro utópi-co ao lado de realidades velhas que provocam lágrimas por não existi-rem, e de cores que se perderam no caminho que eu não soube seguir. E pelas ruas de novas conquistas eu andarei na solidão, chutando pedras e tropeçando em valas, que nunca me farão enxergar a próxima esquina, esquina que me trará um novo caminho, que me trará um novo desgosto.
Assim sendo, só me resta dizer... até mais!


(N.D)

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